quarta-feira, 29 de abril de 2015

Semana Mariológica 1º dia: palestra padre Alexandre Awi Mello

FOTO: VILSON MONTEIRO
Doutorando em Mariologia, padre Alexandre Awi Mello fala sobre a participação de Maria no plano de salvação
ALINE MARTINS
Muito se discute e há teorias de diversos pontos de vista sobre o quanto Maria é citada nas leituras da bíblia. Para interpretar melhor essa questão e analisar, de fato, o quanto e de que maneira ela é citada nos documentos da igreja, o padre Alexandre Awi Mello expôs um pouco do conhecimento que adquiriu em anos de pesquisa. Ele é diretor nacional do Movimento Schoenstatt, assessor da juventude nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do país, professor de Teologia e doutorando em Mariologia.

Na noite da última segunda-feira (27), teve início a primeira Semana Mariológica realizada na Diocese de Presidente Prudente. A jornada de estudos faz parte do 12º Caminhando com Maria e tem palestras ministradas no salão da paróquia Nossa Senhora Mãe da Igreja.

Na introdução da palestra de abertura, que tinha como tema “Maria na Sagrada Escritura”, Mello fez um resgate dos livros onde Maria é citada, e relacionou as expressões marianas com fases, concluindo que quanto mais antigo o texto é, mais sucinta é sua citação, já que os capítulos do novo testamento trazem mais detalhes e menções. Conforme esclarece Mello: “O tempo entre uma escritura e outra permitiu o aprofundamento teológico”, pontua.

Na ocasião, o evangelho escolhido pelo padre para discorrer sobre o tema foi de São João, que compõe o novo testamento. A análise se deu em relação aos capítulos 2 e 19, que relatam o início e a conclusão da missão de Jesus.

Maria aparece nas Bodas de Caná (João 2:1-11) como a que incentiva à crença dos apóstolos em Jesus. Foi através desse momento que aqueles que seguiam Cristo perceberam o mistério que o envolvia.

Já na crucificação (João 19: 17-37), ela se torna mãe da igreja, quando Jesus diz a ela e ao discípulo que amava: “Mulher eis aí teu filho; Eis aí tua mãe”. Essa é a herança que Cristo deixou.

Maria pode não ser citada com muita frequência e quantidade, mas todos os momentos em que há alusão ou menção à sua pessoa deixam claro sua participação no plano de revelação de Deus, comenta Mello. “Percebemos como a vida de Jesus e a salvação está relacionada a ela e ao seu sim”, finaliza.

Para Ketsiane de Oliveira Chagas, participante da palestra, essa oportunidade acrescentou profundos detalhes sobre quem foi e continua sendo Maria para os cristãos.  “Não é com frequência que temos formações sobre a mãe de Jesus, e devemos conhecê-la mais, não somente a fim de amá-la mais, mas também de defender nossa fé”.

 FOTOS: HEITOR RODRIGUES JR.






















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